BIBLIOGRAFIA E LINKS INFORMAÇÕES BIOGRAFIA
No ano seguinte à morte, 1598, foi escrita uma primeira pequena biografia, que estimulou novas pesquisas e, sob a responsabilidade do Prelado administrador do Rio de Janeiro, foi feito um primeiro grupo de depoimentos sob juramento, concluído em 1602. Em 1604 foi escrita a “VIDA DO PADRE JOSEPH DE ANCHIETA”, por PERO RODRIGUES. Foi traduzida e publicada em 1617 em Latim, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Alemão e Flamengo; a fama de santidade espalhou-se pela Europa, Ásia e América.
Nesse mesmo ano os jesuítas pedem a Santa Sé a sua canonização, e são iniciados os processos informativos sobre ele nas prelazias do Brasil. A Santa Sé aceita a causa em 1624, e ela mesma passa a realizar outros processos sobre sua vida e milagres (os chamados processos apostólicos). Por mudanças na legislação nas causas dos santos, passou-se a esperar então os 50 anos do falecimento para se iniciar os processos sobre a causa. Esse prazo se deu em 1647, e assim em 1649 a causa foi retomada. O papa Inocêncio X autorizou a introdução oficial da causa em 10/fev/1652. Iniciou-se o processo De non cultu, que sofreu atraso por causa da guerra de Portugal e Brasil com a Holanda. Em 1668 houve paralisação da causa, por mais de 30 anos, por falta de recursos para os dispendiosos processos. Com retomada, o processo De non cultu foi aprovado em 1706. Prosseguiam enquanto isso os vários processos sobre milagres iniciados desde 1620. Publicação dos Autos (Positio) sobre as virtudes em 1733. Decreto sobre as Virtudes Heróicas em 10/agosto/1736, pelo Papa Clemente XII. Com a análise de vários milagres a ele atribuídos, esperava-se para breve a beatificação, e um altar já estava preparado para receber sua imagem na igreja do Pateo do Collegio (centro de São Paulo, SP).
Continuam os processos sobre milagres, mas inicia-se a violenta perseguição do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, contra os jesuítas, culminando com a expulsão (1760) e depois supressão da Companhia pelo Papa (1773). Todos os processos ligados à ordem foram suspensos. A causa de Anchieta ficou parada por 130 anos. O processo só pode ser retomado em 1875 por iniciativa do SD. Dom Vital Maria G. de Oliveira (C.33), bispo de Olinda. Em 1897 e 1899 foram realizados pedidos coletivos de vários bispos à Santa Sé para a beatificação. Novos processos sobre milagres foram feitos no início do séc. XX, mas não foram aceitos pela então Congregação dos Ritos. Na década de 60 mais pedidos de bispos e autoridades civis, inclusive do governo brasileiro durante a presidência de João Goulart. Em 1969 e 1974 foram feitos pedidos assinados pela maioria dos bispos do Brasil. Em 1977, novo pedido do episcopado, desta vez unânime, dirigido ao Papa Paulo VI, que reativou a causa. Nesses pedidos do episcopado, se propunha ao Papa a dispensa, se necessária, das provas e novos Processos de milagres, bastando a fama dos antigos milagres contidos em tantos processos antigos. Esse pedido baseava-se em estudos conduzidos para a Congregação para as Causas dos Santos pelo Postulador Geral dos Jesuítas, Pe. Paolo Molinari. A Congregação para as Causas dos Santos discutiu essa modalidade de beatificação em 10/nov/1979, não só com relação à causa de Anchieta, mas também de outros antigos Veneráveis. A seguir, o caso de Anchieta foi analisado positivamente na Congregação dos Cardeais e Consultores da Sagrada Congregação, realizada a 29 de janeiro de 1980. Feita a petição ao Papa, João Paulo II concedeu em 15/mar/1980 decretos eximindo as causas de 5 veneráveis do milagre necessário à beatificação, entre eles Anchieta. Beatificação dos novos 5 beatos realizada em Roma, em 22/junho/1980, pelo Papa João Paulo II. Em 2001 foi criada a Associação Pró-canonização de Anchieta (CANAN), e Pe. Cezar Augusto dos Santos, sj, nomeado vice-postulador. O objetivo da associação é promover e divulgar a devoção ao Beato, a fim de conseguir o esperado milagre necessário à sua canonização.
Festa litúrgica (Calendário do Brasil): 9 de junho ( Memória)
 Oratório do Beato José de Anchieta (Pateo do Collegio, São Paulo)
Para comunicar graças alcançadas pelo Beato Anchieta: Vice-Postulação da Causa do Beato José de Anchieta Pe. César Augusto dos Santos, sj (Vice-Postulador) Rua Bela Cintra, 968 8o.andar 01415-000 São Paulo SP Tel.: (0xx11) 3255-0345
Informações:
Todo dia 9 de cada mês, às 15h celebra-se uma Hora Santa pela canonização, na Capela do Beato José de Anchieta, no Pateo do Collegio, em São Paulo, SP
Também todo dia 9 de cada mês, às 12h, celebração de missa em louvor ao Beato Anchieta, com bênção das rosas, na Paróquia São Luís Gonzaga, em São Paulo, SP (Av. Paulista, 2378 - Metrô Consolação), celebrada pelo Vice-Postulador da causa, Pe. César Augusto dos Santos, sj. Maiores informações: (011) 3255-0345 (Atenção: missas que caírem aos sábados serão realizadas às sextas-feiras, e aquelas que caírem aos domingos serão realizadas às segundas-feiras.)
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