O Brasil Precisa de Santos

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- Venerável Pe. Rodolfo Komorek

Venerável Pe. Rodolfo Komórek


 nasc. - 11/10/1890   -    ٭11/12/1949


sacerdote e religioso salesiano






Rodolfo nasceu dia 11 de outubro de 1890, na cidade de Bielsko, região polonesa da Silésia[1]. Destacou-se na infância como um menino piedoso e exemplar nos estudos. Ao término do curso do primeiro grau, sentiu despertar em si a vocação sacerdotal e ingressou no seminário diocesano em 1909, aos 18 anos de idade.

A vida de seminarista transcorreu entre o estudo das disciplinas filosóficas e teológicas e o exercício aperfeiçoado dos deveres religiosos, ordenando-se sacerdote a 22 de julho de 1913.

Durante o espaço de um ano exerceu o ministério sacerdotal nas paróquias de Strumién, Zagreb e Skoczów, com generoso espírito de mortificação e grande dedicação aos mais pobres.

No inícios de 1914, ao eclodir a Primeira Grande Guerra, tornou-se capelão militar e recebeu inúmeras honorificências militares pelos grandes serviços prestados ao doentes e feridos no campo de batalha. Nos últimos meses esteve prisioneiro do exército italiano.

Ao fim da guerra voltou para a terra natal, voltando a trabalhar no ministério paroquial em Pogwisdów e Frystak, repetindo os mesmos exemplos de devoção, mortificação e atendimento aos pobres e humildes.

Em meados de 1922 pôde finalmente realizar o sonho desde algum tempo acalentado de ingressar para a vida religiosa na congregação dos salesianos. Fez regularmente o ano de noviciado e emitiu seus primeiros votos  a 1º de novembro de 1923. Tanto os superiores como os colegas deram inúmeros depoimentos sobre o heroísmo de Pe. Rodolfo nesse ano de preparação à vida religiosa.

Começou trabalhando na paróquia salesiana de Przemysl, durante o ano de 1924. Seu maior desejo era ser missionário. Seus superiores decidiram atender esse seu pedido e o enviaram ao Brasil, que tornou-se, assim, a sua segunda pátria. Começava a segunda grande fase da vida de Pe. Rodolfo.

Seu primeiro campo de trabalho foi a localidade de Dom Feliciano, RS. Lá trabalhou por cinco anos, de 1924 a 1928. Ocupava-se do ministério paroquial na sede e nas escolas distribuídas ao longo do território da paróquia. Em princípio de 1929 foi ele transferido para o colégio Santa Rosa de Niterói, RJ. Viveu aí também por cinco anos, de 1929 a 1933, deixando profunda recordação em quantos o conheceram. Em Niterói, sua principal ocupação  foi o atendimento do povo no Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora. Muitos ditos e fatos desse período são lembrados com emoção.

No início de 1934 foi designado para a paróquia de Luís Alvez, em Santa Catarina. Seu apostolado se estendia às diversas capelas que se espalhavam pelos limites da paróquia. Nessa época estava também a cargo dos salesianos a paróquia vizinha de Massaranduba, e Pe. Rodolfo exercitava o seu apostolado nos vários núcleos coloniais da redondeza. Lá ele colaborou com as fundadoras das Irmãs Franciscanas da Santíssima Trindade, ou bernardinas, as madres Aloísia Cash e Rosa Hutnik . Elas o consideravam um verdadeiro santo, modelo de religioso.  Sua ajuda espiritual foi imensa. Várias vezes puderam comprovar a sua capacidade de ler o interior das pessoas e até mesmo prever fatos futuros, prevenindo as irmãs.

Após dois anos e meio, foi chamado para o seminário de Lavrinhas, SP. Sua presença entre os alunos a partir de junho de 1936 foi marcante. Não apenas sues exemplos, mas suas palavras e conselhos são lembrados. além do trabalho com os aspirantes, desenvolveu então atividades diversas nas cidades vizinhas.

Tendo permanecido em Lavrinhas quatro anos e meio, em princípio de 1941 foi enviado à casa de repouso em São José dos Campos, por debilidade de saúde, tendo sido diagnosticada a tuberculose. Nessa cidade passou a última etapa de sua vida. Na medida em que a saúde o permitiu, desdobrou-se em auxílio dos párocos, no ministério sacerdotal.

Nesse período foi também capelão do Asilo Santo Antônio, atendendo com carinho aos velhinhos aí recolhidos. Ao mesmo tempo atendia também aos doentes da Santa Casa e dos sanatórios da cidade. Atendia aos doentes como sempre, com grande solicitude: ensinava-lhes a se confessar e comungar, e ao ouvi-los em confissão punha-se de joelhos ao lado da cama. Queria sempre estar presente quando estivessem em perigo de vida, para acompanhá-los no momento final. Muitas vezes acontecia de dar a Unção dos Enfermos a doentes que não estavam passando mal, e à noite, com surpresa de todos, esses doentes faleciam.

Foi também capelão da comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora. O povo de São José dos Campos reconheceu suas virtudes, inclusive atribuindo a ele dons fora do comum. A partir de 1948 sua enfermidade se agravou, e foi internado pela primeira vez no Sanatório Vicentina Aranha. Embora Pe. Rodolfo sempre fosse parco na correspondência epistolar, existem nesse período de São José dos Campos muitas cartas significativas que permitem vislumbrar melhor os eu perfil moral. Em 1949 seu enfraquecimento progrediu, sendo necessária uma segunda internação no fim do ano. Passou seus últimos dias em contínua oração; não quis aceitar o oxigênio, nem a água para refrescar-se da febre. Seu falecimento se deu a 11 de dezembro de 1949, no sanatório Vicentina Aranha, deixando em vida e morte um profundo exemplo de virtudes. Ia, assim, para Deus, aos 59 anos, aquele que todos chamavam de ‘Padre Santo’, por onde quer que passasse. Seu sepultamento foi uma comovente apoteose promovida por grande multidão agradecida.

Pe. Rodolfo era um asceta: sempre sacrificado, obediente, piedoso. Normalmente dormia sobre o assoalho nu, e com poucas horas de sono. À mesa nunca tocava carne, vinho ou doces. Era extremamente severo na observância da pobreza religiosa. Sempre pontual e presente nas práticas da vida de comunidade. Nunca perdia seus compromissos, e nunca dizia não a qualquer trabalho que lhe fosse solicitado. Nunca estava desocupado.

Profundamente humilde, não perdia de vista seus próprios pecados e defeitos. Sempre evitava falar de si e por isso manteve silêncio por ocasião das suas bodas de prata de sacerdote. Quando se soube do fato no seminário em Lavrinhas, logo trataram de lhe fazer festa pela ocorrência.  Não podendo mais se furtar à homenagens, disse aos seminaristas no ‘boa-noite’: “Fazeis festa, meus caros, eu tremo. Tenho que dar contas dos 25 anos de padre. Tenho pavor. Eu tremo”.[2]

Passava horas inteiras em adoração diante do Santíssimo Sacramento, e era devotíssimo de Nossa Senhora. Na capela ou caminhando, tinha sempre o terço nas mãos.

Extremamente rigoroso consigo mesmo, era profundamente condescendente e benévolo com os outros. Existia nele uma percepção humana muito profunda, não impunha aos outros o seu modo de vida particular. Era muito reservado e simples, mas sempre amável e delicado com as pessoas com quem conversava. Todos gostavam da sua presença e queriam ouvi-lo falar de Deus. Levava as pessoas a se aproximarem mais de Deus e viverem melhor a própria vida de fé. A dedicação aos outros era algo que deixava a todos cheios de admiração. Não havia cansaço, não havia sono, não havia doença capaz de o reter quando recebia um apelo ou pedido de ajuda. Nessa doação constante consumou-se até a morte.

Oração  para pedir a intercessão

e a glorificação do Padre Rodolfo

Glorificai, Senhor, o vosso servo padre Rodolfo

 Komórek, que em vida, pelo amor que vos teve, se imolou pelo

bem do próximo, sobretudo dos pobres e doentes,

deixando-nos admiráveis exemplos de pobreza, penitência e humildade.

Concedei-me, por sua intercessão, a graça que confiante

vos peço (fazer o pedido). Amém.

 

Dies natalis: 11 de dezembro

Restos Mortais: na chamada “Casa das relíquias”, junto a Paróquia Sagrada Família, em São José dos Campos (endereço abaixo).

Para visitação dos fiéis: ‘Casa das Relíquias’, no endereço abaixo.

Causa de canonização: sediada na Diocese de São José dos Campos, SP. Ator: Congregação Salesiana (Sociedade Salesiana de São João Bosco).

Processo informativo diocesano iniciado em 31/01/1964 e concluído em 1969; Decreto de validade em 20/abr/1990; Decreto sobre a Heroicidade das Virtudes em 6/abril/1995[3]; processo informativo diocesano realizado em 2005 sobre um milagre está em julgamento de mérito. Postulador: Pe. Enrico Dal Covolo, sdb; vice-postulador: Pe. Reinaldo Barbosa de Oliveira.

Bibliografia sobre Pe. Rodolfo:

LIMA, Ébion de. Rodolfo Komorek, o Padre Santo. São paulo: 2ª ed., 1972, 129pp.

AZZI, Riolando. Uma presença entre os pobres – Pe. Rodolfo Komorek. São Paulo: Ed. Salesiana Dom Bosco, 1981, 304pp.

Para comunicar graças alcançadas pelo servo de Deus e maiores informações:

Casa Padre Rodolfo (relicário)

Rua Padre Rodolfo, 28 – Vila Ema

12243-080 – São José dos Campos - SP

Tel.: (12)3942-8048

Ou

Paróquia Sagrada Família (vizinha do relicário)

Tel.: (12) 3921-9460



[1] Bielsko-biata, próxima da fronteira com a República Tcheca e a Eslováquia, pertence à voivodia (província) da Silésia (Slaskie), ao sul da Polônia.

[2] AZZI, Riolando. Uma presença entre os pobres – Pe. Rodolfo Komorek.  p.191. O ‘boa-noite’ é um piedoso costume dos seminários salesianos: todas as noites, antes de dormir, os seminaristas ouvem uma breve mensagem espiritual do superior ou algum padre convidado para a ocasião.

[3] Santinhos muito conhecidos da causa de Pe. Rodolfo trazem a data (errada) de 6/abril/1996.

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