Beata Lindalva

Como Filha de São Vicente de Paula, dedicava-se ao serviço dos pobres e tornou-se mártir da castidade por testemunhar a fidelidade a seu Esposo Cristo Jesus! Conheça sua...


Cadastre-se e receba nosso informativo:
E-mail: Cadastrar | Remover
Canais
Principal
COMECE AQUI !
Patrocinadores
Santos
ELENCO GERAL
Beato Inácio e Com.
São Roque e Com.
São José de Anchieta
Santa Paulina
Santo Antõnio Galvão
Santos Mártires RN
Beato Eustáquio
Beato Mariano
Beata Albertina
Beatos Manuel e Adílio
Beata Lindalva
Beata Bárbara Maix
Santa Dulce dos Pobres
Beata Nhá Chica
Beata Assunta Marchetti
Beato Pe. Victor
Beato João Schiavo
Beato Donizetti
Beata Benigna Cardoso da Silva
Beata Isabel Cristina
Ven. Teodora Voiron
Ven. Antonieta Farani
Ven. Rodolfo Komorek
Ven. Attilio Giordani
Ven. Ir. Serafina
Ven. Me. Ma. Teresa
Ven. Dom Viçoso
Ven. Marcello Candia
Ven. Pelágio Sauter
Ven. José Marchetti
Ven. Daniel de Samarate
Ven. Frei Damião
Ven. Nelsinho Santana
Ven. Frei Salvador Pinzetta
Ven. Maria dos Anjos
Ven. Maria do Carmo SS.Trind.
Ven. Roberto Giovanni
Ven. Albino Cunha e Silva
Ven. Odete Vidal Cardoso
Ven. Irmã Benigna
Ven. Frei João Pedro de Sexto
Ven. Vítor Coelho
Ven. Frans de Castro
Ven. Aloísio Boing
Ven. Me. Teresa Margarida
Ven. Guido Schäffer
Ven. Antõnio Lustosa
Ven. Frei Alberto Beretta
Ven. Pe. Libério
Ven. Vicenta Guilarte
Outras Biografias
Temas
Papa Bento XVI
Santos do Brasil
Processos de Canonização
Beatificação e Canonização
Comunhão dos Santos
 
E-mail:
Senha:
 
» Santos do Brasil » Irmã Benigna
 

- Ven. Irmã Benigna Victima de Jesus

Venerável Benigna Victima de Jesus

Nasc. 16.8.1907 – fal. 16.10.1981

 

“A senhora sabe que é muito feia, aleijada, defeituosa, jeca e sem gosto?” Ela respondeu: “Deus faz as coisas muito bem feitas”.

Pois foi isso mesmo que uma freira perguntou à Irmã Benigna, e ela, que era da mesma congregação, respondeu calmamente: “Deus faz as coisas muito bem feitas. A senhora já imaginou, que por ser muito procurada por senhores que vêm a mim pedir orações para a família, negócios e saúde, se eu fosse bonita, quanto ciúme provocaria nas suas esposas?”. Sua popularidade incomodava. Chegou a ser perseguida e caluniada por isso. Certa vez a deixaram num chiqueiro. Mas ela continuava procurada por todos, e nunca dizia não. Sem indiferenças e distinções, recebia a todos com muito amor, rezando com cada um e pedindo proteção e amparo aos necessitados.

Em Diamantina, MG, nasceu Maria da Conceição dos Santos, em 16 de agosto de 1907, em uma família muito simples. Participava da paróquia com muita dedicação, e por amor à Virgem Santíssima, tornou-se “Filha de Maria”. Quando jovem, vivia alegre e transmitia felicidade a todos. Como catequista e professora de violão, evangelizava crianças e adultos.
Ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, em 1935, em Caeté. Passou a chamar-se Irmã Benigna Victima de Jesus.
Em Itaúna, MG, trabalhou na Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira. Ali, junto aos mais pobres e carentes, praticava a caridade, com grande espírito de oração e renúncia. Em pouco tempo, várias pessoas começavam a procurá-la pedindo orações e conselhos. Diplomou-se em enfermagem e acabou exercendo a profissão por 35 anos. Em 1943 foi nomeada superiora da comunidade. Fundou uma maternidade que deu assistência e conforto às mães carentes. Dava orientações sobre saúde, higiene e alimentação. Foram grandes as conversões através de suas orações nesta cidade, gerando uma enorme inveja. Começaram as calúnias e perseguições. Espalharam rumores de que estaria grávida e retiraram-na de lá presa, numa viatura policial, com a acusação de que era comunista. Sofreu terrivelmente. Em 1948, foi transferida para o Asilo São Luiz, em Caeté. Foi isolada e afastada de todos, e impedida de se defender. Colocada num chiqueiro, adquiriu várias doenças. Seu confessor a apoiava, e ela oferecia todo o seu sofrimento pelos pecadores e pela santificação do clero. Inúmeras pessoas vinham de longe para encontra-la, e ela mantinha-se alegre e acolhedora. Passou a sofrer de diabetes, reumatismo, problemas na coluna, coração e rins. Seu médico pressionou a diretora da casa para a sua transferência.

De 1950 a 1966 passou pelas comunidades de Lambari, Lavras e Sabará, trabalhando como parteira, enfermeira ou professora. Vivia ajudando aos pobres, crianças necessitadas, pessoas doentes de corpo e alma. Cada vez era maior o número de pessoas que a indicavam como uma religiosa cheia de dons divinos. Nos hospitais inúmeras pessoas receberam benefícios e foram curadas através da suas orações.
Novamente em Lavras, em 1966, ajudou na reconstrução do Lar Augusto Silva, que passava dificuldades. Em Belo Horizonte conseguia verbas e doações. Às vezes, ao rezar a “Salve Rainha”, a ajuda chegava através de conhecidos que, sem saber de nada, doavam o quanto podiam. Recebeu o título de cidadã honorária de Lavras em 17 de julho de 1977. Em 1980, construiu a Capela de São José, e em 1981 uma linda gruta de Lourdes, para a comodidade dos velhinhos.

De 1969 a 1975 cuidou de sua irmã de sangue Lourdes, em coma devido a um atropelamento. Faleceu na Santa Casa de Misericórdia, de Belo Horizonte, em 1975.
 Cada vez mais debilitada, chegou a receber um marca-passo. Mesmo no leito de morte as pessoas lhe pediam orações, que nunca eram negadas. Faleceu em 16 de outubro de 1981.


Introdução da causa de canonização em 15.10.2011, na Arquidiocese de Belo Horizonte e em Roma em 15.4.2013; Decreto das Virtudes Heróicas dado pelo Papa Francisco em 18.2.2022 

Conheça o site da AMAIBEN, Associação dos Amigos da Irmã Benigna, com todas as notícias atualizadas de sua causa de canonização:

https://www.irmabenigna.org.br/#

 

Inserida por: Administrador fonte:  administrador


 
 
 
Elaboramos esse site
com o objetivo de divulgar nossos santos.
 
 

Hospedagem e
Desenvolvimento